sábado, 31 de março de 2012

As Emoçóes e problemas nos rins






O que representam os Rins


Na luz: permite fluir, reciclar, morrer para renascer, a segurança e a fé.
Na sombra: cristaliza as críticas, medos, desapontamentos e fracassos.

Um belo dia acordamos e chegou aquele friozinho: é o inverno. Momento de ficar quietinho, o yin máximo se instalou. Ao inverno corresponde o elemento água e aos rins, responsável por filtrar todas as nossas águas. Agora a natureza dorme. Um ciclo se encerra. A emoção que desequilibra os rins é o medo. Medo do quê? Se amamos, se confiamos, se fluímos, não é preciso ter medo das mortes, dos fins de ciclos. Sabemos que tudo recomeçará de uma nova forma na primavera.

Importante lembrar que existe uma relação simbólica entre a água e todas as questões emocionais. Portanto, pelos rins passam todas as nossas emoções e sentimentos. Será neles que as vibrações ruins poderão ser filtradas e excretadas. Caso contrário, irão se alojar nos diferentes órgãos: nos pulmões, as má-águas e tristezas; no fígado, as iras, mas nos rins, as críticas, medos, desapontamentos e fracassos.

A cada minuto, cerca de 20% do sangue que sai do coração passa por esse par de órgãos com formato de feijões. São filtrados 125 ml de sangue/min, sendo que 124 ml são reabsorvidos pela circulação e 1 ml vira urina (excreto). Num adulto saudavelmente hidratado, o volume aproximado de 1,5 litro/dia de urina é excretado, que deverá ser idealmente incolor e transparente.

O processo de filtragem é entendido metafisicamente como uma capacidade de discernimento (quem passa no filtro e quem fica retido?) que, ao final, é um trabalho realizado por todos os sistemas excretores. No caso dos rins, ele irá filtrar o sangue; ou seja, todas as substâncias que penetrarem na corrente sanguínea terão que passar pelo seu sistema de seleção que está relacionado com a capacidade interior de se desprender e eliminar os fatos desagradáveis da vida (emoções e sentimentos), como também os comportamentos do passado não condizentes com o presente.

A qualidade desta filtração costuma ser muito afetada pela crítica, julgamento e malícia. É claro que existem situações perigosas e inadequadas que não irão nos levar onde queremos. Cabe a nós perceber (com os 5 sentidos plenos = meditação) e transformar, inclusive excretando, jamais se identificar com a situação. Criticar apenas, não resolve, ao contrário, nos liga ainda mais, se permanecemos presos, apegados (sem permitir o encerramento dos ciclos) e não eliminamos (soltarmos) devidamente.

Além disso, é importante notar que o sistema renal funciona com um "par" de rins, portanto ele depende de parceria e cumplicidade entre eles para seu pleno funcionamento. Externamente eles representam a busca pela qualidade dos relacionamentos interpessoais e a percepção do amor através ao outro. É, onde não existe o amor, existe somente o medo e nada mais, afirmava o mestre indiano Osho.

Outra situação interna que atinge os rins é a crença nas dificuldades, é a falta de fé no perfeito fluir do universo. Temer não conseguir realizar seus objetivos representa não ter se livrado das memórias difíceis do passado, não confiar. Achar que tudo é difícil e complicado dificulta na seleção e discernimento. A saída é o positivismo, que irá garantir uma plenitude para o bom funcionamento dos rins.

Os cálculos e dores renais revelam dificuldades de relacionamentos não dissolvidas, não liberadas para excreção, para findar. Existe, embutido também, um comportamento emocional infantil ou rebelde diante dos desafios, principalmente aqueles ligados às nossas parcerias e uniões.
Reclamar da situação é não ver o lado bom que existe nela.

Atualmente, mais de 10% dos homens e 5% das mulheres sofrem de cálculo renal. Explica-se esta desproporção pelo fato das mulheres externalizarem mais as emoções, enquanto os homens costumam cristalizar seus desapontamentos.
A incidência varia geograficamente, refletindo diferenças ambientais e comportamentais. Entretanto, o índice de casos é abruptamente crescente, associado à "modernização" da alimentação e hábitos ocidentais.
Em qualquer ser humano com problema renal, existe oculta uma dependência dos outros, uma necessidade de apoio, consideração e afeto; por mais que suas atitudes afirmem o oposto, pois, quando suas expectativas afetivas são frustradas, costuma criticar os outros, querendo mostrar-se auto-suficiente.
Sal, baixo consumo de água e fibras, consumo em excesso de proteínas, aditivos químicos e alimentos industrializados são hábitos péssimos para o pleno funcionamento dos rins.
Por outro lado, o simples cuidado de ingerir mais raízes, frutas e vegetais frescos, crus, além de alimentos mais integrais, já impede notavelmente o desenvolvimento de dificuldades renais.

Cuidados de bom senso:
1) Praticar uma dieta rica {50% mínimo) em alimentos crus, frescos, integrais, com elevado teor de fibras e substâncias antioxidantes, logicamente isentos de agrotóxicos. Raízes e sementes germinadas são os maiores aliados dos rins;
2) Praticar, em jejum e ao longo do dia, os sucos da "alimentação desintoxicante",
3) Fazer uso de chás de ervas frescas como folhas de abacate, quebra-pedra, cabelo de milho e salsa (deixar em infusão por 10 minutos 1 colher de sopa da erva para cada 1 litro de água fervente). Consumir diariamente um total 8 copos de líquidos entre sucos, chá, água e os alimentos crus (que contém cerca de 80% de água) e;
4) Massagear sempre que lembrar, com movimentos circulares, toda a região lombar, que vai desde a cintura até o cóccix.

Texto extraído do livro Alimentação Desintoxicante - como ativar o sistema imunológico - Conceição Trucom - Editora Alaúde. Recomenda-se a sua leitura na íntegra, o que possibilitará a prática desta filosofia de vida com consciência e responsabilidade.

Seguidores